terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Visita a uma farmácia de manipulação

Foram visitadas três farmácias de manipulação, porém em apenas uma conseguiu-se acesso ao laboratório de manipulação e dependências.

De início nos foi apresentado a recepção, avaliação farmacêutica da prescrição e dispensação das formulações, a sala de telefonemas, do farmacêutico bem como os outros compartimentos. No entanto, nosso objetivo maior era saber das medidas de biossegurança que eram utilizadas pela farmácia.

Tanto nas áreas de manipulação quanto no laboratório de controle de qualidade utilizava-se paramentação individual com uso de EPI's, principalmente quando se estava em contato direto com o medicamento. Havia salas ou portas que dividiam o ambiente limpo do ambiente contaminado. Inclusive, em seguimento da Portaria 344/07, todos esses setores estão passando por uma reforma, visando contemplar todas a exigências da Vigilância Sanitária, pois sabe-se da grande importância de se evitar riscos de prejuízos para o manipulador e consumidor.
A manipulação de pós é separada da manipulação de sólidos e semi-sólidos, assim como a lavagem dos materias usados nos procedimentos de ambos são separadas para evitar a contaminação cruzada. Com a reforma exigida, serão separadas das demais a manipulação tanto de antibióticos quanto de hormônios visando a prevenção desses riscos.
Para proteção coletiva, além da presença de exaustores e outros equipamentos de segurança, a farmácia dispunha de mais de 200 POP's (Programa Operacional Padrão) onde, em reuniões semanais, se discute as normas empregadas para boas práticas de trabalho.
Em relação ao acondicionamento da matéria-prima, há um almoxarifado com uma enorme prateleira afastada do chão e da parede para controle da umidade e, consequentemente, proliferação de contaminantes, além de proteção contra exposição à luz intensa. Havia, ainda, uma geladeira onde se acondicionava a matéria-prima que necessitava de refrigeração.
Notou-se um rígido controle da entrada e saída desses materiais e para ter acesso a área onde se destinava a matéria-prima (área de manipulação) teve de usar alguns paramentos, não todos, já que não éstavamos em contato direto com as formulações.
O lixo era depositado numa sala anexa e separado em lixo hospitalar e lixo comum, havendo também separação de cores nos sacos de lixo e dias diferentes para coleta de ambos. As formulações vencidas têm um sistema especial de coleta, sendo necessária a autorização da Vigilância Sanitária, destinadas à Salvador para uma fábrica especializada em incineração desses medicamentos.
Com isso, ressalta-se a grande importância de se atentar às normas de biossegurança na melhoria das condições de trabalho e do produto final. Prevenir riscos de contaminação e de acidentes é a maneira mais correta de exercer a profissão na área de saúde. O farmacêutico, na posição de responsável técnico do estabelecimento, deve monitorar minuciosamente todas as condições em que este se encontra.







































domingo, 11 de janeiro de 2009

Manual de Biossegurança


( Clique na foto para ampliar )

O manual está disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/divisa/arquivos/mat-publico/manual-biosseguranca.pdf

Revista de Microbiologia



A Revista de Microbiologia é uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Microbiologia – SBM.



A SBM foi fundada em 1956, e é afiliada à International Union of Microbiological Societies – IUMS.



O primeiro número da Revista de Microbiologia foi publicado em 1970 pelos editores Italo Suassuna (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Luiz R. Trabulsi (Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina).



A Revista de Microbiologia destina-se à publicação de trabalhos de pesquisa originais, notas breves e, ocasionalmente, revisões, envolvendo todos os aspectos da microbiologia. Os textos submetidos à publicação devem ser redigidos em inglês. A Revista de Microbiologia tem uma política muito severa de avaliação dos trabalhos submetidos à publicação, sendo cada manuscrito avaliado por pelo menos dois revisores criteriosamente selecionados.
O título abreviado da revista é Rev. Microbiol., que deve ser usado em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas.

Fontes de indexação
A Revista de Microbiologia é indexada em vários indexadores, como:
Current Contents (USA)
CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique, France)
Index Medicus Latino-Americano (Brasil)
Chemical Abstract Service (USA)
Cambridge Scientific Abstract (USA)

Patrocinadores
A publicação da revista recebe apoio financeiro do:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)



Comissão Técnica Nacional de Biossegurança


A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, criada com a finalidade de prestar apoio técnico consultivo e de assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGM, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e pareceres técnicos conclusivos referentes à proteção da saúde humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, para atividades que envolvam a construção, experimentação, cultivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo, armazenamento, liberação e descarte de OGM e derivados.

Para visualização das normas de biossegurança, listas de discussão, eventos relacionados à área, dentre outras atividades, basta acessar a página da CTNBio:

http://www.ctnbio.gov.br/index.php

BIOSSEGURANÇA


DEFINIÇÃO

Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

TIPOS DE RISCO:
(Portaria do Ministério do Trabalho, MT no. 3214, de 08/06/78)

1. Riscos de Acidentes
2. Riscos Ergonômicos
3. Riscos Físicos
4. Riscos Químicos
5. Riscos Biológicos

1. RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.

2. RISCOS ERGONÔMICOS

Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos, etc.

3. RISCOS FÍSICOS

Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra-som, materiais cortantes e ponteagudos, etc.

4. RISCOS QUÍMICOS

Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

5. RISCOS BIOLÓGICOS

Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros.